O fenômeno Heroes diz adeus a sua primeira temporada na próxima segunda dia 25/02, à meia-noite, na Record. Depois de 22 episódios de puro mistério, a série entregará uma season finale ainda mais intrigante, obviamente, para que voltemos a assisti-la na 2ª temporada. Bem, que dentro de 2 ou 3 temporadas Heroes entrerá em declínio e quase será esquecida todo mundo está careca de saber. No entanto, o que poucos podem prever é a quão criativo Tim Kring será para manter as bases desse blockbuster televisivo por essas famigeradas temporadas.
Um bom exemplo a ser seguido está em CSI. Desde a estréia em 2000 Grissom e a equipe da polícia forense de Las Vegas vem mantendo um gráfico elevadiço e quase sempre cravando audiências históricas para a rede de TV CBS (onde é exibida nos EUA). O motivo está primeiramente no gosto americano pelas séries investigativas - para se ter uma idéia, Lei e Ordem, famosa série de tribunal, permanece a 18 temporadas no ar. Em segundo está a renovação constante de tramas e temporadas ágeis. Os mistérios de CSI não passam de 2 episódios sem resolução, afinal, o telespectador vê TV para entreter-se, não para casar-se com seriados que forçam a audiência a ser assidua.
Pessimismo à parte, é injusto falar que não nos divertimos com Heroes. Mesmo tendo ligação quase que plagiadora com X-Men, Heroes tem traços únicos quanto a sua forma. A começar por tratar de supereróis com uma visão adulta. Geralmente direcionada ao público jovem, séries desse tipo são quase sempre bobinhas, beirando ao clichê. Já Heroes traça uma complexa linha de raciocínio trazendo a tela desde elementos dos quadrinhos à biologia e genética.
Por tantos méritos, dar tchauzinho a Heroes por alguns meses entristece ao mais ocupado dos sériemaniacos. Até porque ninguém resiste a um fenômeno televisivo, mesmo que por famigeradas poucas temporadas...
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